Espetáculo de dança propõe diálogo entre o mangue e as relações cotidianas

Filhü Dü Mangue potencializa vivências com pescadores (as), moradores, o contato com o manguezal, o mar e todo o ecossistema que engloba a Barra do Ceará.

O Espetáculo Filhü Dü Mangue, é projeto solo de dança contemporânea que atravessa a relação artística e cultural entre o mar, o mangue e as pessoas, na busca da memória e da força das tradições populares e ancestrais. Estará em exibição entre os dias 04 e 06 de fevereiro, às 19h, com transmissão gratuita pelo Youtube.

Por meio da dança, em especial a contemporânea, propõe mostrar a relação entre o mar e o mangue como parte da construção da Barra do Ceará, uma história de luta, resistência e arte que sempre fez parte do cotidiano dos moradores, num misto de compartilhamento do saber popular, preservação cultural e ancestralidade.

Filhü Dü Mangue é uma construção do multiartista cearense, Candombá, residente do bairro Vila Velha, que a partir das suas vivências pessoais, familiares e coletivas busca através da arte tensionar questões LGBTQIA+, como também resgatar o contato com os saberes e fazeres dos povos pretos e indígenas. Candombá, é brincante da cultura popular tradicional e do movimento reggae periférico. Formado pela V Turma do Curso Técnico em Dança pela Escola Porto Iracema das Artes.

“Eu não proponho um novo olhar, mas uma nova possibilidade de olhar para a arte e suas possibilidades dentro dos territórios que nos rodeiam e que já carregam toda a nossa história e ancestralidade”, declara Candombá.

O projeto está interligado com outros grupos, artistas e coletivos, que contribuíram e permitiram a vivência in loco do artista com conversas e vivências com pescadores (as), moradores, o contato com o manguezal, o mar e todo o ecossistema que evidenciaram novas possibilidades técnicas de formação artística, a fim da construção final do espetáculo. 

O projeto foi fomentado com recursos da Lei Aldir Blanc (14.017/2020) por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza.

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