Melhor só ou mal acompanhada?

Imagem: Reprodução/Facebook (Aurineide Camurupim)

Este é um texto e uma reflexão bem-humorada sobre os namoros de antes e os de hoje. Sobre o romantismo e a falta dele, no entanto, existe um senso comum, seja qual for o estilo que ela aprecie, um bom namorado tem que ter pegada e charme. Mas tem que ser também fiel (será que dá pra encontrar um assim?) e carinhoso.

Há tantos outras qualidades que se pode exigir de um bom namorado, mas vamos combinar, o namorado perfeito ainda não nasceu. Em tempos de escassez dessa espécie (namorado) não se pode sair por aí exigindo muita coisa, se ele tiver umas duas qualidades, já está de bom tamanho. Quando eu era mocinha, lá em Chaval, até que não era tão difícil assim encontrar um namoradinho legal. Na praça, depois da missa sempre rolava as paqueras, era bem divertido selecionar uns candidatos, eles ofereciam um ice kiss pra gente, um chiclete, e eles estavam em todo canto, na escola, no trabalho, na igreja e até nas ruas. Em toda parte havia um desses personagens quase extintos nos dias de hoje, aí quando a gente conversava eles marcavam na festa de sábado no único clube que tinha na minha cidade, e lá a gente ficava.

Era bom demais quando tinha sorte, eles pediam a gente em namoro, mas hoje os tempos mudaram e hoje as meninas estão mais independentes, ou porque querem um namorado com mais de três qualidades (que tá difícil) ou porque eles não estão mais a fim de encarnar esse papel. Era um luxo se comparado com os tempos de hoje, sempre havia um na parada e mais um ou dois de olho na menina. E como bons namorados que eram, tinha flores, bombons, cartinhas, sorvete no domingo à tarde e, claro, presente no Dia dos Namorados. Hoje eles até mudaram de título, não são mais namorados, chamam-se “ficantes” ou coisa parecida. No meu tempo de namorada, tinha dia e hora para namorar, lugar também. O moço ia em casa e lá ficavam os dois, brincando de gato e rato com os pais, saindo de onde eles entravam e entrando de onde eles saiam. Não muito depois das 10, ele voltava para sua casa. No dia seguinte, davam um “nó” em todo mundo, achando um jeito de se encontrar escondido, fosse à hora do almoço, na saída da escola ou depois do trabalho.

Os meninos eram tão românticos e as meninas adoravam isso. Hoje em dia, minha fia, paquerar é só pelo celular e olhe lá… tá difícil demais, o romantismo acabou com a chegada da modernidade. Ou você se adapta ou fica sem ninguém. Ultimamente eu tenho feito carreira solo com participações especiais, foi a forma que eu arranjei de “namorar” porque namorado tá difícil, e sabe o que eu ô achando!? Que eu fiquei foi pra titia kkkkk. Já que é assim, vamos procurar os sobrinhos e ser feliz! kkkkk bjos…

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