Ceasa-CE apresenta crescimento de 13,4% no comparativo semestral

Ceasa-CE (Foto:Divulgação)

Os três entrepostos da Ceasa-CE (Maracanaú, Barbalha e Tianguá) registraram um crescimento em valor de comercialização de (+13,4%) no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, saindo de R$ 1.001.691,40 para R$ 1.136.337,55. Porém, o volume comercializado apresentou queda de (-8,9%), passando de 317.656,52 para 289.232,83 toneladas.

O maior crescimento foi no entreposto de Maracanaú (+14,30%). No primeiro semestre de 2021, o valor comercializado foi de R$ 907. 506, 76 e em 2022 foi de R$ 1.037.299,57. Já o volume comercializado apresentou queda de (-7,8%) saindo de 265.895,21 toneladas em 2021 para 245.158,43 toneladas no primeiro semestre de 2022.

No entreposto da Ceasa em Tianguá, o crescimento foi de (+11,1%) no valor de comercialização, saindo de R$ 46.453, 53 no primeiro semestre de 2021 para R$ 51.631,88 no mesmo período de 2022. O entreposto também apresentou queda de (-16,6%) no volume comercializado, saindo de 28.686,40 toneladas em 2021 para 23.917,20 toneladas em 2022.

A Ceasa Cariri, localizada em Barbalha, aprestou queda de (-0,7%) no valor de comercialização, saindo de R$ 47.431,08 no primeiro semestre de 2021 para R$ 47.406,10 no mesmo período de 2022. Queda de (-12,6%) também no volume comercializado, caindo de 23.074,90 toneladas para 20.157,20 toneladas.

As frutas que apresentaram maior crescimento em volume de comercialização no comparativo semestral de 2021 e de 2022 foram a tangerina ponkan (+113,3%) saindo de 237,17 para 505,81 toneladas, seguida do mamão Havaí (+72,1%), de 90,30 para 155,40 toneladas, da laranja pêra (+13,1%), de 22.845,38 para 25.845,11 toneladas, do abacaxi (+12,2%), de 6.126,32 para 6.871,47 toneladas e da tangerina murkot (+12,1%), de 1.541,33 para 1.727,19 toneladas.

Já no setor de Hortaliças, as que apresentaram maiores volumes de comercialização foram o alho nacional (+45,9%), saindo de 593,22 para 865,64 toneladas. Aumento também no volume comercializado para a abóbora de leite (+15,3%), de 685,88 para 790,65 toneladas, a beterraba (+14,4%), de 2.340,14 para 2.677,26 toneladas, a cebola pêra importada (+13,8%), de 1.566,24 para 1.782,00 toneladas e abatata inglesa (+0,8%), de 17.264,16 para 17.393,75 toneladas.

Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a queda nos volumes comercializados nos três entrepostos do Ceará deve-se principalmente, ao fato do primeiro semestre, historicamente, apresentar queda nos volumes ofertados. “Vários fatores contribuem para isso, tais como questão climática, pós pandemia, quebra de safra de alguns produtos, colheitas recolhidas, chuvas intensas no Nordeste, chuvas em excesso no Sudeste, e aqui no Ceará não foi diferente,” explica ele.

Ainda segundo Girão, “tivemos bastante redução em colheitas em muitos produtos, principalmente no setor das hortaliças. Além disso, as fortes chuvas que foram registradas afetaram os produtos mais representativos em volume comercializados no mercado, no caso a banana e a laranja, que entraram no período de entressafra.”

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