Eu espero por você
No ano de 1971, Tim Maia cantou: “Vou pedir pra você me amar, Vou pedir pra você gostar, Eu te amo, Eu te adoro, meu amor…”
Inicialmente, pensei em escrever sobre os filhos, já que eles são a razão da existência do pai.
Mas, resolvi ler esta música genial de outro ponto de vista, peguei uma carona com o Rubinho Barrichello e cheguei um pouco depois do dia dos pais (mas cheguei!).
Num divórcio, o que vemos hoje é a guarda compartilhada, onde ambos genitores têm responsabilidades sobre os filhos. Porém, na fixação da residência, por vezes, os filhos ficam com a mãe, devendo haver um acordo de convivência com o pai e demais familiares.
Geralmente, o pai fica com os filhos aos finais de semana, ou outra forma estabelecida no acordo. E, assim como a raposa cativada pelo pequeno príncipe, pai e filho(s) ficam ansiosos pelos reencontros.
É frequente que os divórcios sejam penosos e os corações, antes amantes, agora em guerra, o que pode refletir diretamente na convivência com os filhos.
Porém, diante do arranjo mais costumeiro, qual seja, filhos morando com a mãe e visitando o pai, e, mesmo havendo mágoas pendentes, o direito de convivência entre pai e filho(s) não lhes pode ser usurpado.
Então, como cantou Tim Maia: “Te espero para ver se você vem, Não te troco nesta vida por ninguém, Porque eu te amo, Eu te quero bem…”
Em tempo, quero parabenizar o pai dos meus filhos (meu marido), meu pai, meu avô e meu sogro. Todos homens de fibra que convivem com os filhos e netos, dedicando muito amor e ensinamentos.