Humor que Revoluciona: Jô Soares
Hoje nossa série de conteúdo sobre humor vai falar de uma lenda, um gigante que é e sempre será referência. José Eugênio “Jô” Soares foi um humorista, apresentador de televisão, escritor, dramaturgo, diretor teatral, ator e músico brasileiro. Ganhou grande destaque por ser um dos pioneiros em talk show no Brasil. Difícil não lembrar das icônicas entrevistas do Programa do Jô ou Jô Soares Onze e Meia. Maratonem essas entrevistas, são atemporais.
No humor Jô fez sua estreia na televisão no elenco da Praça da Alegria, na época na RecordTV, onde ficou por 10 anos, protagonizou a novela Ceará Contra 007 e roteirizou e atuou no clássico Família Trapo. “Faça Humor, Não Faça Guerra” foi primeiro humorístico da TV Globo a contar a com a participação do comediante. Seu primeiro programa solo Viva O Gordo, em 1981, deu origem ao espetáculo do gênero “one man show” de Jô chamado “Viva o Gordo, Abaixo o Regime” (sátira explícita ao Golpe Militar de 1964, ainda vigente na época). De 83 a 87 fez comentários no Jornal da Globo.
Entre 88 e 1999, Jô foi um fenômeno de audiência no SBT com o já citado aqui “Jô Soares Onze e Meia” e em 2000 foi para a Globo com o ainda mais popular Programa do Jô. Claro, seu currículo é ainda maior que esse, mas aqui os caracteres são limitados, a obra desse mestre é gigante.
Na literatura Jô escreveu “Humor Nos Tempos do Collor (1992)”, “O Xangô de Baker Street (1995)”, “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005)”, As Esganadas (2011) e muitos outros.
Com um legado de muita inteligência e arte, Jô nos deixou esse ano, mas sua contribuição para a arte serão sempre eternas assim como sua genialidade.
Viva o Jô!
